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Estouro da Bolha Imobiliária: fato ou ficção?

Estouro da Bolha Imobiliária: fato ou ficção?

Recentemente o mercado econômico foi movimentado pela notícia de que o Brasil pode viver o estouro de uma bolha imobiliária. Tudo começou quando o prêmio Nobel de Economia em 2013, Robert Shiller, conhecido mundialmente por ter previsto o estouro da bolha do mercado imobiliário americano, analisou a variação dos preços de imóveis no Brasil a pedido de investidores internacionais e identificou a bolha imobiliária brasileira.

Mas ao contrário do que aconteceu nos Estados Unidos, os bancos brasileiros sobreviveriam a uma crise imobiliária superior à experimentada pelos bancos americanos. Essa foi uma das conclusões apresentadas pelo Relatório de Estabilidade Financeira, divulgado no dia 20 de março deste ano pelo Banco Central. O relatório simulou os efeitos de uma possível queda repentina nos preços dos imóveis e concluiu que os bancos brasileiros estão preparados para resistir a uma eventual crise.

Segundo o Banco Central, a simulação foi realizada por conta da alta dos preços dos imóveis registrada nos últimos anos, ao salto do crédito hipotecário e ao impacto que uma forte oscilação em baixa teria para a estabilidade financeira.

Mas afinal o que é uma bolha imobiliária? Em uma linguagem simples, a bolha reflete um mercado onde os preços dos imóveis descolam da realidade e atingem valores estratosféricos, criando um colapso no mercado imobiliário.

Para o diretor da Regional de Sorocaba e vice-presidente do Interior do Secovi-SP, Flávio Amary, a bolha imobiliária não é real. “Para estourar a bolha precisa existir. Em minha opinião os preços imobiliários, de maneira geral, estão embasados nos custos, com uma demanda reprimida e com muita expansão possível nos financiamentos.

Além disso, Amary afirma que a comparação entre o mercado nacional com o americano ou europeu é infundada. “Os comentaristas e analistas insistem em comparar a nossa realidade com a americana e europeia, que são completamente diferentes por diversas razões. No Brasil, por exemplo, as compras dos imóveis são realizadas, na quase totalidade, por consumidores finais, que buscam realizar o sonho da casa própria e com baixo interesse de revender o imóvel. Além disso, o sistema financeiro nacional é bastante criterioso na concessão de financiamentos e o volume está abaixo de 10% do PIB. No pico da crise europeia e americana os financiamentos imobiliários estavam em mais de 75% do PIB”, explica.

O diretor do Secovi lembra ainda que o valor do imóvel no Brasil tem um histórico de valorização não uniforme. “Diferentemente de uma aplicação financeira de renda fixa, o valor do imóvel depende principalmente da oferta e demanda de uma determinada região e como base o custo de produção”, conclui.

Fonte: Portal SECOVI

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